Foto por: Ancelmo Bless

Quem conhece a foz do rio São Francisco, na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas, mais precisamente em Brejo Grande, confirma que a natureza foi generosa e caprichosa  com a região. Distante 137km de Aracaju, localizado no território do Baixo São Francisco, com uma população de 7.742 hab (Censo IBGE 2010), Brejo Grande é cenário de beleza às margens do rio São Francisco. O privilégio de estar na foz do rio, ser abençoado com diversas ilhotas e exuberante diversidade da flora brasileira faz do município uma agradável surpresa para quem o visita.

Ainda na sede municipal, no atracadouro fretam-se embarcações para todos os gostos e custos, desde catamarãs, veleiros e pequenas embarcações. O cenário é desenhado por matas ciliares, contrastando com vegetação litorânea e dunas, em meio as águas doces e esverdeadas do Velho Chico. Um espetáculo natural e singular de um dos principais destinos turísticos sergipanos: a foz do São Francisco.

À primeira vista de quem se depara com a magnitude do rio é entrar em contato com personagens seculares no dia a dia da população ribeirinha: as lavadeiras à beira-rio, que, diariamente, enchem  as margens do rio de cor e beleza.

A parada para o banho, o surfe nas dunas e a compra de artesanato em barraquinhas móveis, incrustadas num banco de areia, são obrigatórios. Segundo os artesãos, o visitante deve comprar a imagem de São Francisco vendida na localidade e banhá-la nas águas do rio, ou seja, “benzer, batizar” e fazer três pedidos. O santo agradece realizando todos eles.


Foto por: Sivio Oliveira

A palha do ouricuri é a matéria-prima mais comum para a confecção de chapéus, bolsas, cestas e objetos de decoração. O artesanato tem sido uma alternativa econômica na região, até mesmo através da formação de cooperativas e associações, com o objetivo de participação de feiras e eventos.  A palha do coqueiro, no geral, ainda verde também é bastante utilizada na confecção de objetos decorativos.