Foto por: Max Carlos

Itaporanga d’Ajuda ou no Tupi “Ita – Pedra Poranga – Bonita”. Conta a história que os primeiros residentes da região são de origem Tupinambá, liderados, à época, pelo cacique Surubi. Na segunda metade do século XVI, o padre jesuíta Gaspar Lourenço fundou uma aldeia de catequese, a Povoação de Santo Inácio, à margem direita do rio Vaza-Barris.

Em 1753, Francisco de Sá Souto Maior começou a ocupar as terras da região e montou o engenho Itaporanga. Os índios se refugiaram na aldeia de Água Azeda. No final desse século, já existiam dez engenhos na região. Sua produção era escoada através de portos no rio Vaza-Barris. Em 30 de janeiro de 1845, a região foi transformada em freguesia sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda. Em 10 de maio de 1854, passou a vila com o nome de Itaporanga. Em 28 de março de 1938, passou à condição de cidade. Em 1944, para evitar a duplicidade de nome com outras cidades homônimas, mudou seu nome para Irapiranga. Em 1 de janeiro de 1949, mudou seu nome para Itaporanga d'Ajuda e adquiriu a condição de comarca.

Por conta das datas históricas, Itaporanga comemora o dia10 de Maio, a emancipação política da cidade e o dia 28 Março o “Orgulho Itaporanguense”. Sua população conta com uma população 23.940 hab(Censo IBGE 2022).

Itaporanga também é polo industrial, por ser de fácil escoamento de cargas pela BR 101, mas, turisticamente, o litoral de Itaporanga d’Ajuda e remanescentes de engenhos fazem da região uma agradável surpresa. Recentemente também tem surgindo roteiros por braços de mangues e ilhotas, acompanhado do município vizinho, São Cristóvão. Com o aporte de um complexo náutico particular em uma das ilhas, Itaporanga desponta para o turismo náutico e de eventos.

O turismo fluvial tem sido um dos atrativos da região, devido à grande beleza inexplorada do rio Vaza-Barris e seus afluentes. Itaporanga também se apresenta no cenário sergipano pela diversidade de grupos culturais, entre eles: Samba de Coco, Caboclinho, Lambe Sujo, Quadrilhas Juninas, São Gonçalo, Reisado, Pifano.

 


Foto por: @sazevedo

PRAIA DA CAUEIRA

Foto por: @sazevedo

O mar da praia da Caueira, situado no litoral Sul de Sergipe e a 29 km de Aracaju, é um convite a um banho prazeroso e inesquecível com suas águas claras e mornas. A orla passa por constante processo de manutenção para garantir o conforto e o bem-estar dos banhistas, por se tratar de uma região bastante sazonal quanto ao avanço do mar. 

O pôr do sol nessa praia paradisíaca é de uma beleza estonteante, que enche os olhos daqueles que o apreciam. A areia da praia é própria para caminhadas, bem como a prática de esportes mais radicais. Há também uma pequena faixa de dunas e coqueirais que formam um cenário bucólico, e proporciona aos seus visitantes uma sensação de tranquilidade.

Na década de 90, a praia da Caueira era apenas um reduto para veranistas, mas o balneário começa a ganhar ares turísticos, com o aporte de pousadas, bares e restaurantes. A dica é curtir o dia com muito banho de mar, saborear a deliciosa culinária feita à base de mariscos e crustáceos e contemplar o belo pôr do sol, ao final do dia. À noite, a pedida é curtir o cotidiano da cidade em um dos bares da orla.  

Ilha Mem de Sá

Foto por: Setur

Distante 23km da sede do município e 53 km da capital Aracaju, a Ilha possui uma área de cerca de 2.000m² de extensão, banhada pelo rio Vaza-Barris, e encanta a todos os visitantes, ainda na travessia de barco, onde se pode contemplar as belezas naturais, os mergulhos de rio e o contato com a natureza.

O cotidiano dos moradores é um convite ao turismo de base comunitária. É caminhando que se pode ver as antigas casas de taipa, que no passado foram levantadas em clima de muita coletividade e amizade. É uma viagem pela cultura e história dessa comunidade. Com a chegada de pousadas e restaurantes, a pequena ilha passa a convergir os olhares para o turismo náutico e ecoturismo.

A comunidade da Ilha Mem de Sá há anos mantém viva a tradição do Samba de Coco, passada de geração em geração. A Festa do Caranguejo é mais uma tradição local, realizada há 18 anos durante a segunda semana do mês de dezembro. Uma festa repleta de muita música da culinária local e de muita alegria. Com a chegada de pousadas e restaurantes, o turismo passa a ser recentemente um atrativo para a região de grande beleza.

 

Fazenda Iolanda/ Construção jesuítica Tejupeba

Foto por: Jorge Aragão

Os jesuítas aportaram em Sergipe em 1575 por meio da missão de São Tomé, de Santo Inácio e  de São Paulo, lideradas pelos padres Gaspar Lourenço e João Salônio. O principal foco era levar a civilização cristã a essa localidade, primeiramente, na região onde hoje é o município de Santa Luzia do Itanhy.

Nas proximidades do rio Vaza-Barris, os jesuítas instalaram-se na região, hoje de domínio de Itaporanga D’Ajuda, com a construção de um colégio, residência e igreja, complexo chamado à época de Tejupeba. Há indícios de que lá também funcionou um estaleiro da Companhia de Jesus no Brasil, além das terras de Sergipe del Rei.

Tejupeba também é um dos marcos das principais construções do gênero no estado por apresentar uma arquitetura bastante harmônica entre as edificações, e por ter uma sofisticada arcada na parte externa da igreja. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1943, o complexo arquitetônico abrange a edificação da casa-escola, a igreja, a casa maior e o local onde eram as senzalas. Fica em propriedade particular da família Mandarino, localizada hoje no povoado Nova Descoberta, e denominada de fazenda Iolanda.

 

Praia de Coqueirinho

Uma extensa faixa de areia que nos últimos anos tem sido descoberta por turistas e sergipanos pela beleza bucólica de seu litoral. O acesso à praia é feito exclusivamente pela Caueira, o que lhe confere um charme exclusivo. Com pouca infraestrutura, a praia destina a quem gosta de beleza pouco modificada pelo homem.

Vidam Náutico Clube – Ilha do Sol

Inaugurando em 2021 como um complexo de lazer particular para quem gosta de exclusividade, o Vidam faz parte dos empreendimentos que completam a tríade Vidam Hotel, em Aracaju, e turismo rural na Fazenda Escurial. Tem como objetivo proporcionar uma vivência única aos visitantes, localizado no encontro das águas do rio Vaza-Barris com o oceano Atlântico. Possui estrutura de piscinas, áreas verdes, restaurantes, espaço para eventos e convenções, além de passeios náuticos e parques. Fica na fazenda Ilha do Sol, região metropolitana de Aracaju - Povoado Costa, Itaporanga d'Ajuda - SE, 49120-000. Telefone: (79) 3711-3300.

Reserva Particular do Patrimônio Natural do Caju

Foto por: Silvio Oliveira

Localizada na Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul, no campo experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros, o visitante poderá percorrer biomas de mangue e Mata Atlântica, coqueirais e mangabeiras, braços de marés e apicuns, sendo berços de diversas espécies animais. Entre uma pesquisa e outra dos técnicos da Embrapa, três técnicas agroecológicas chamam a atenção dos visitantes: a fossa séptica biodigestora, a iluminação produzida com garrafas Pet, água e cloro, e por último, o sistema de adubo orgânico e o destino do lixo através da técnica de compostagem com minhocas.

Três trilhas ecológicas de extensões diferentes podem ser feitas dentro da área da reserva. Uma delas é a trilha da Porteira, uma caminhada de observação da fauna e flora, de estimados 20 min. As duas outras trilhas são mais extensas e abrange uma diversidade maior de biomas litorâneos. Para agendar uma visita à Reserva do Caju, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão da Embrapa Tabuleiros Costeiros, pelo telefone (79) 4009-1344.